Alguém já se imaginou vivendo isolado de todos, sem compartilhar de carinho e amor ?
Muitos levam a vida em busca insana por poder e dinheiro, esquecendo contudo de valorizar as amizades, juntamente com o amor e carinho que devem se fazer presente nas relações humanas.
Certa vez, assistindo a um programa de TV, marcou-me uma confissão de um ator famoso (ator da primeira geração do programa Malhação da Rede Globo), onde o mesmo relatava momentos de depressão que a pouco vivenciou em vossa vida.
O Ator, o qual prefiro não mencionar o nome, pois minha intenção aqui é valorizar a história deste como um exemplo para todos, teve uma experiência de perdas em vossa vida a qual, levou-lhe a uma grande tristeza e conseqüente depressão.
Não irei citar aqui a perda, mas sim que esta perda foi de uma pessoa a qual o amava muito e havia dele uma reciproca verdadeira. Para ele, esta pessoa era muito importante e o amor entre os dois era fraterno.
Quando o ator se viu na ausência desta pessoa, também se viu sem este amor, o que o deixou sem chão, sem céu, sem ar e, em fim, sem razão de viver. Para ele, o nascer do sol já não havia mais razão de ser, quando antes era uma grande atração da vida e, tudo, como o nascer do sol, já não era mais como antes. A fama, o dinheiro, os bens materiais, o mundo e a vossa vida não existia mais sentido e valor algum.
Foi aí que surgiu um novo amor. Não que este sucumbisse o que havia perdido, mas o novo amor veio para mostrar-lhe que a vida continua e, apesar da partida da pessoa querida, a qual amava muito, o amor que ambos sentiam um pelo outro, não havia partido junto com ela (vossa irmã). Isto pois o amor que ele sentia por ela estava sempre com ele e nunca iria esgotar. Já com este novo amor, o nascimento do vosso filho, o fez pensar e refletir que o Sol, por menos valor que ele desse naquele momento de sofrimento, estaria sempre ali a sorrir para ele e para todos àqueles que o contemplasse. Bastava que ele voltasse a sorrir para a vida e voltar a viver plenamente.
Neste depoimento, o ator mencionou que nesta vida a maior riqueza que sempre fica e que não nos levam de forma alguma é o amor que sentimos por alguém. Não tem dinheiro que compre o sentimento ou o carinho que sentimos pela pessoa amada e que na vida se pode passar fome, frio ou qualquer outra adversidade, mas não podemos viver sem amar e ser amado. A experiência da ausência do amor foi dura para ele, mas que agora ele já sabe que o amor não se vai quando da partida da pessoa amada. O amor é eterno e fica com cada um que ama e é amado.
Desta forma, com este exemplo entre outros tantos que cada um podemos refletir interiormente, penso que nesta vida, por mais que lutemos por bens materiais, nunca devemos esquecer da maior riqueza, a qual jamais podemos deixar de valorizar, amar e ser amado. Se tiver de abrir mão de algo, abra mão de tudo menos daquilo que sempre terá necessidade para viver, como o oxigênio que respiramos, o amor.
Quem abre mão do amor estará abrindo mão de ser amado e consequentemente de viver e, com isso estará apenas vegetando até o momento da morte. Se é que, em vivendo sem amor, já não estaria morto em vida.
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