terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Guerra dos Sexos

O Ponto de Equilíbrio




Vejam só minha gente o que agora eu vou lhes contar
Onde um casal apaixonado distante um do outro, agora passou a morar
Da extremidade de suas opiniões opostas, ambos passaram à defender
De uma forma desmedida, que um ao outro só fizeram foi sofrer
E quanto menos se ouviam um grande abismo surgia
Por acreditar que, cada uma de suas convicções, era o que mais valia


Elas, após anos de sofrimento do comando machista que lhes oprimiam
Agora buscam imitar, acreditando que ser livre é fazer o que os homens faziam
Enganadas por si mesmas, muitas delas estão pois liberdade não é isso não
Quem acredita ser livre ou poderosa por convicção, do triste machismo, imitação
Que hoje denomina-se feminismo de nome que só muda o modo, foco e direção
Onde ela, por livre pensa que está, verdadeiramente vive escrava da estremidão
Quando de um erro histórico vem do homem a se imitar
Mudando apenas o nome e o alvo de destruição
Nem sabe ela que, pensando isso ser liberdade, penso eu ser semente de solidão.


Ele machista de criação pois conduzido na cultura severa de pôr ela na servidão
Onde rudimentarmente acreditava que ser macho era por rédias na donzela amada
Pois havia para a sociedade provar, que ser homem era ser o dono dela e do seu lar
Enganados pela cultura ali perpetuada, pois ser homem é respeitar a mulher apaixonada
Conquistando seu coração e viver livre com ela uma doce e eterna paixão
Mas para isso haveria de ter entendimento e um ponto de compreensão
Ponto de equilíbrio da cumplicidade, quando do início do namoro na mocidade
E lá quando um dizia para o outro que se amavam, a luz nos olhos fagulhas soltavam


Hoje, quando Ele diz que vai fazer algo para um lado, Ela diz que faz o mesmo do outro
A conversa que antes pela madrugada invadia, agora nem um comprimento de bom dia
Ela, muitas vezes, para livre se ver da casa dos pais, casa-se com imitação do Paraguai
Só que pelos pais respeito existia, por temor ou respeito as leis de Deus ali era morava
Agora na casa vivendo como esposa apaixonada, respeito a Ele no princípio demonstrava
Mas bastava o primeiro desentendimento acontecer, que palavras duras ouvia-se dizer
Acreditando que liberdade é mostrar quem manda ou agora poder livremente ofender
Quando antes, na casa dos pais vivia, uma conversa respeitosa ou submissa aconteceria


Ele ou Ela labutando com esta postura andam mesmo é na contramão do amor
Em sendo machista ou feminista, afastam-se um do outro, e promovendo muita dor
Que o coração solitário, sem paixão, doente certamente ficará
E a burrice de ambos os sexos, só me faz acreditar
Que o melhor para nossos corações é o ponto de equilíbrio buscar
Onde a cumplicidade, entre os sexos, a harmonia revelará
Os libertando da doença que antes existia em seus corações
Agora fazendo que a vida seja uma continuidade de amor e união de casal apaixonado
Ela e Ele com o respeito ao que ficou decidido, ambos ouvindo com o coração desarmado 
Com oscilações naturais da vida, mas com alegria e respeito de quando eram namorados


Enquanto este ponto de equilíbrio, em uma relação, não for encontrado
A dança da vida só faz mostrar que eles nem mesmo deveriam ter sido namorado
Onde a guerra do amor pela vida mostra-nos que sexo e paixão sem amor vira ferida
Um querendo que o outro seja igual ao marido ou companheiro da amiga
Pois só sabem enxergar as coisas belas do da outra, não autoavaliando a própria vida
Inoportunando em reconhecer seus próprios erros, que o momento agora necessita
E ele em se achando machão sedutor, deseja a ninfetinha que mal sabe amar ou ser amada
Fazendo com que a vossa real Diva só queira sair de sua vida, sentindo-se menospresada


Na batalha do dia a dia em uma união, ambos devem se dar motivos de muita atenção
Enobrecendo um grande e doce amor que um dia já foi de muita sensação
Não é admirando o companheiro de outra, que ela pensa ser o melhor para a vossa vida
Que resolverá o problema que construiu em seu próprio coração de mulher ferida
Ou quando busca rejuvenescência, ele , desejando em outra carne de desejo e tentação 
Onde isso só afastarão um do outro em caminhos extremos e em contra-mão 


Ponto de equilíbrio meus amigos
É quando em desequilíbrio, os amores confortam-se e se respeitam
Mesmo com opiniões contrárias ambos buscam na vida um sentido
Que apaixonados um dia se beijavam e hoje na mesma cama se deitam
Abrindo-se mão de certas vaidades e orgulho para que juntos busquem amor e dignidade
Somando bom exemplo para os atuais ou futuros filhos que um dia estarão na boa mocidade
E reconhecendo os próprios erros sem apontar quais seriam os da outra parte
Pois o que se acreditam ser erros um do outro, isso só estão mesmo é na relatividade
Aproveitem mesmo é para se amar, com paixão, doçura  e muita serenidade
Pois o amor verdadeiro não fica só na palavra da vida na terra, mas segue pela eternidade.




Quem Pensa que vida a dois é simplesmente juntar os pertences e viver embaixo do mesmo teto se engana. Viver junto é antes de mais nada compreensão e juntar mesmo a cumplicidade e a vontade de levar ao outro a eterna felicidade.




(CACAH, Ricardo - Dezembro/2011)





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