domingo, 24 de março de 2013

Recriação

A Vida Arruma Um Jeito



A única coisa constante nesta vida é a constante renovação permanente
Se vai a vida orgânica em constante renovação e transformações perenes
Onde a vida jamais se extingue, mas sim transforma-se ou modifica-se
Modifica-se pela própria transformação necessária para a continuidade
Cuja qual sintetiza a própria capacidade de se recriar ou de ser constante
Constante não pela linearidade sem variação, mas pela magnitude sinérgica
Pela qual uma vida que se tem como mórbida ressurge ao transformar-se
Da matéria que se tinha pela análise biomórfica perdida para uma nova vida

Ou será que jamais deixou de ser vida, mas contudo evoluiu em nova forma
Forma pela qual jamais decifrou-se o porque, como, de onde ou para que
Para que se vê ou crê esta necessidade de chorar pelo tido corpo morto
Onde, o que se vê, se entende simplesmente por matéria ou biovertis da vida
Ou mesmo aquilo que se vê ou se pode pegar por ter massa e ocupar o espaço
Contudo vida é algo que ocupa mais que um simples lugar em certo tido espaço
Vida é algo que não se pode pegar, mas simplesmente sentir ou se respirar
Onde todos, somados, imergimos para uma única e maior energia existente
Conjunturalmente comandado pela energia cósmica cuja mínima parte aqui
Entendida é um átomo com seu núcleo até subdividido, contudo não percebido

Quando, a percepção só se faz conhecedora, no instante da mudança pela morte
Morte de parte da vida, pois de fato o que ocorre é a mudança pela transformação
Transformação necessária pela continuidade da verdadeira vida que ali há 
Onde a forma vital não se alimenta do pão, mas de pensamentos ou energia
Digo energia psíquica, cuja qual evoluímos em busca de um núcleo de sabedoria
Sabedoria pela qual o todo ainda é um mistério e por isso chamamos de infinito
Onde pela definição, infinito é algo que não possui um fim conhecido ou definido
E, por esta mesma definição, a vida é algo permanente, constante e infinita
Onde, o fim acontece apenas de um ciclo, mas não de uma existência concreta
Pois o concreto não se justifica pelas vias do que se tem como o conhecido fato
Fato de que por desconhecermos a própria vida eterna, chamamos isso de morte

Mas, que de fato é morte? Se pode-se dizer que na morte da matéria a vida transforma-se
Transforma-se em outra forma de vida, ou assim a tendo uma continuidade perene
Perene pela constante mudança, mas não pela vagarosidade que se pode entender
Contudo, o que se diz devagar e sempre é o que se pode entender-se por vida
Onde a própria chamada morte se faz pelo portal da transportação de parte da vida
Onde o orgânico fica e aqui se transforma e o que não se entende, segue como vida
Como uma até chamada de nova vida, contudo nova pela fase já modificada da vida
Mas não por ser totalmente desconhecida, pois o subconsciente se tem holografada
Porém mergulhada no esquecimento momentâneo, onde brotará pela maior idade
Maior idade alcançada pela evolução da lapidação que o viver vos proporcionastes
Contudo, a vida com a certeza da morte, acarreta ciclos evolutivos por toda a vida
Onde nesta ou em outra fase do viver, sabe-se que a mesma sempre arruma um jeito
Um jeito pela modificação ou transformação e evolução onde isso é também Recriação.


"Acredite em tudo o que acreditar, fidelize-se naquilo que quiser, mas saiba que por mais que algo conspire pela contradição entre vida e morte, a vida é uma recriação constante onde ela sempre arruma um jeito".

(CACAH, Ricardo - Março/2013)



Nenhum comentário:

Postar um comentário