domingo, 5 de outubro de 2014

NAVEGANDO

O BARCO DA VIDA


Trotando como um vaqueiro, conduzindo-me pelas buraqueiras na estrada da vida
Percorrendo o sertão e a mata verde, montado no cavalo da grande esperança
Onde a vida trota e nos faz abufelar pelas pedras que se fazem barreiras no caminho
Contudo, não estamos sós e, eis que nos aparece estradas entre planícies e montanhas
Cuja qual deve-se escolher, onde o nobre vaqueiro de fé deixa que a grande escolha
Esta, seja algo cochichado no ouvido do Senhor, pois é este quem sabe qual é o melhor
O melhor caminho a se seguir, onde um farol a iluminar, vos dirá qual a sagrada direção
Assim deverá seguir, desbravando pelo destino já traçado e iluminado pelo Grande Criador
O qual, este nobre vaqueiro, vai a troar em seu cavalo, sabido da sorte que vos espera
Tocando seu berrante e seguindo os passos demarcados por quem de fato está no comando
Feliz e sorridente, um nobre homem, segue em frente a galopar, onde à conquista chegará

És a grande marcha da vida, labutando pela sorte e pela esperança
Desde que assim nascemos, estando Velho, Jovem, adulto, ou ainda uma criança
O Caminho a ser percorrido deve-se seguir com garra, fé, equilíbrio e alegria
Com um sorriso no olhar, brotando da alma, a grande certeza que carrega na alma
Bebendo da água da gratidão e colhendo os frutos que esta terra está a vos presentear
Pois um sábio já dizia, não existe ignorância que inexista sabedoria a nos ensinar
Assim como, está para nascer o mestre o qual, inexista nele, espaço para mais aprender
Sendo o mais completo dos homens, aquele que a humildade vos conduz pelas estradas
Cavalgando no pisar sorrateiro, com grande paciência, cuja qual vos faz feliz seja aqui
Ou em qualquer Lugar, Feliz e com a sorte de ter o saber de culturas diversas do pelejar
Pelejar aqui e acolá, vivendo em lugares que jamais pensou ali habitar, mas vivendo
E Convivendo com um povo de Deus, seja de barco ou navio, um belo rio ou lindo mar
Aprendendo que das diferenças do viver, o melhor desta vida, é o amor que está a colher
Em doce ternura de diversas tribos, da zona da mata, da catinga, do serrado e do sertão
Sabido viver, dançar, aprender passos de forró, o som da zabumba copiado no coração
Pois o melhor desta vida, é colher os frutos que nela plantamos, jamais só, com um irmão
E a Solidão que se faz na passagem das estradas, nos servem para pensar em comunhão
Mas jamais esqueças que, as homenagens a serem oferecidas, melhor ser de coração
Onde irmandade melhor a se perceber, seja de sangue ou da vida, é a que nos faz crescer

Pois é nobre vaqueiro, que montanhas e serras estais a desbravar
Junte-se a mim e a todos, que vos consola nesta vida, aqui e acolá
Pegue seu berrante, sua sela e sua humildade, e jamais se faça covarde
Para que o grande homem que está dentro de ti, venha assim a desbrotar
Pega sua cabaça, sua poranga ou sua cachaça, e jamais se perca na marcha
Pois um grande vaqueiro, jamais deixa que seu cavalo, desista de lutar
Vai em frente boiadeiro, na caatinga e no brejeiro, na vida sempre acreditar
Perpassando por porteiras da vida, abrindo cancelas do destino, com Deus a comandar
Segue vaqueiro adorado, de força e de fé, leva a ti a a tua mulher, sempre a amar
Pois, ao andastes nesta vida, em estradas da noite ou do dia, Deus irá sempre a iluminar
Assim é a saga de um grande e nobre vaqueiro, que se faz de um grande guerreiro
Mas o maior do aprendizado é um dia ser holofote ou exemplo dos passos do seu herdeiro.


" Siga sempre em frente, conduzindo-se nas estradas da vida, na escuridão da noite ou na luz do dia, sendo sempre inteligente o suficiente para saber que a humildade é a melhor estratégia para se chegar em qualquer conquista que se busque, e a paciência são as cartas que deve-se colocar na mesa, sempre que se precisa, para que a vida seja feita de servo ou realeza".

(CACAH, Ricardo - Outubro/2014)





Nenhum comentário:

Postar um comentário