O PSICOLOGIA DO AMOR
Os degraus do tempo nos fazem amadurecer
Cada um se mostra um enígma a ser decifrado
Cujo tempo certo e necessário nos ensinará a cifra
Nos permitirá a decodificação necessária ao caminhar
Buscando a razão social e elementar da nossa vida
Sagrando-nos crédulos e aprendizes constantes e contínuo
Contudo sem deixar de também merecermo-nos como mestres
Pois não existe aquele que por mais ignorante aparente ser
Que não vislumbre ensinamento algum que possa perpetuar
Assim como desconheço qualquer ser entendido como todo sábio
Cujo ele não se possa dizer existir algo que se tenha a aprender.
O mesmo pode-se dizer do amor
Onde passagens da vida nos remete a estrada culminante no amar
Como uma cachoeira por onde se jorram fontes nascedoras d'água
Esta desejosa por onde vais por um caminho a ser seguido
Indo em direção a algo muito maior que ela se sinta de si mesma
E é como já ouviram dizer: todo rio corre pro mar
E o mar é o fim e também o início, para a água que lá se destina
Assim como nós que buscamos uma referência de início e de fim
Pois todos nós seguimos um caminho, cujo qual traçamos
Ou simplesmente é traçado pelo destino de cada vida
Contudo, todos chegaremos a um destino, cujo qual não será o fim
Mas sim, será um novo início, ou reinício de uma nova fase
E, em assim acontecendo, será neste momento que podemos dizer
Dizer que o amor é construído em um caminhar de nossas vidas
Onde também já se ouviu dizer que se vê amor a primeira vista
Á vista, em primeiro momento só se pode obter quem sabe uma paixão
Que dela poderá sim, por muitas vistas, se construir um grande amor
Cujo qual será somado a cumplicidade, compaixão e outros sentimentos
Que em primeiro momento algum poderá sedimentar com rigidez tal sentimento
Onde retrocedendo pelo caminho do desamor, será notado muitas alianças
E também muitos momentos de cumplicidade e de árdua amarguras vividas
Contudo, redescobrirá que dentro de um amor se amadurece pelo convívio
Pelo respeito e pelas adições e multiplicações dos interesses comuns
Mas jamais pela subtração e ou divisões dos interesses alheios aos pessoais
Amar para o amor é como o caminho da água de um rio que corre para o mar
Caminho este que se envolve e se mistura congruência das curvas que se misturam
Que insiste talvez em fugir para lados opostos, cuntudo se convergem para o mesmo fim
Onde nem lágrimas e nem desafetos vos fazem seguirem caminhos distintos
Onde segundos ou terceiros interessados em afastar-lhes ou a afetar-lhes pela desunião
Obterá êxito pretendido, pois o próprio caminho fórmico e enegético assim impedirá
E desta forma ainda os tornarão mais coêso e fundido em um único corpo
Como se alí existisse uma única pessoa empenhada a remar e navegar até o destino final
Destino este que para as águas do rio certamente chegar-se-á ao mar
E para nós amantes na vida, chegaremos a plenitude do sentimento, chegaremos ao amor.
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