Vigia-me ou Devoro-te
Policiar-se ou ser policiado se faz necessário quando não há maturidade e respeito
Quando acredita-se já estarmos vivendo em uma sociedade democrática de direito
Logo percebe-se sitiado e cercado por situação de extrema revolta e selvageria plena
Como se ali não estivessem em meio ao que pode-se dizer Ser Humano, Ser Educado
Isto pois, pelas cenas e atitudes vivenciadas, mais parecia presenciar cenas de terror
Ou quem sabe assistia-se cenas de filme de guerra, onde tudo não passava de uma trama
Engana-se! Tudo é caso real e da mais pura mazela humana, ou será que desumana?!?!
Com a licença da palavra, chamo-os de monstros sociais das relações desumanas
Por se tratar de pessoas tidas como sociáveis e animais racionais, que hora não pensa
Ou quem sabe pensa e esquece de racionalizar os pensamentos e remediar as atitudes
Por acreditar em sendo irracional ou desmedido estará tomando partido do proveito
Onde se busca, o que puder e souber subtrair do alheio, em favor de si mesmo
Cenas repetidas de uma década passada, por haver atitudes semelhantes apesar do tempo
Apesar de se dizer que o tempo muda tudo e nos faz evoluir, neste caso estacionou
Pois, quem lembra de um elefante humano carregando, roubado, um patrimônio alheio
Em uma situação bem semelhante a que ocorre em dias atuais, pensa visualizar reprise
Ou quem sabe, cena repetida sendo re veiculada pela imprensa, mas percebe-se que não
Que, de fato, as mesmas atitudes de dez anos atrás repete-se por pessoas distintas daquela
E que a motivação parece ser a mesma, pois evolução mesmo é só para figurar em livros
Livros estes que, mesmo em estado de sítio, ninguém em arrastão pensou em subtrair
Pois o que interessa de fato é aquilo que se pega hoje e amanhã não se tem mais a posse
Esquecendo que a verdadeira riqueza não carregamos nas costas e nem em bolos de roupas
Nascemos nus e sem bolsos, apesar de costas possuirmos, contudo só carinho ali recebemos
Quando nem imaginar-se-ia um dia está a carregar produtos de roubo ou castigos levar
Esquecemos que em nascendo nu e semelhantemente chegaremos ao óbito,o que é valor
Digo, valor de fato que pode-se carregar por toda uma vida e desta levar adiante e adiante
Sem que escorregue pelo bolso, ou possamos deixar ser levado como por desapercebido
Valor de fato são carregado de caráter, amor, compaixão, doação e muita solidariedade
Valor de verdade e de fato não pegamos e não sentimos o cheiro, pois este valor é inodoro
A riqueza concreta perpassa pelas vidas e adentra aos mundos sempre a nos acompanhar
Agora pensar que para não se invadir o direito material alheio, ainda precisamos de olhos
De olhos, braços, vozes e até mesmo de armas as quais servem para combater e atacar
Atacar a lados controversos e combater a interesses os quais entende-se por correto
Pois correto nem sempre é de fato o ideal, mas para as mentes humanas materiais o sejam
Devendo assim, funcionar para apropriar-se de território e de mostrar algum tipo de poder
Poder que se faz pelo derramamento de sangue ou pelas lágrimas de uma mãe que chora
Chora a perda de um filho que se vai ferido pela contra partida da defesa da tal ordem
Ordem que se dita pela tradição do poder de quem manda e, quem não o tem, só obedece
É assim a vida, e apesar da evolução, ainda somos animais até certo ponto instintivos
Instintos racioanimalesco o qual nos permite afagar a quem afetamos e destruir o revés
Ou quem sabe somos animais sócio-econômico perceptivo intra-ego-primitivo involutivo
E, simplificando a descrição da nossa raça humana, somos leões sociais, somos monstros
Fingindo, quem sabe, para si mesmo que somos educados quando estamos sendo vigiados
Que no primeiro momento que nos tiram o controle ou a vigília, quem sabe o que fazemos
Até imagine alimentar-se com os pés, pois é isso que se sente vontade de realmente fazer
Ou quem sabe poderemos alimentar as vermes por dizerem que estas vomitarão ouro
Isso é a vida, é viver sendo vigiado e vigiando, para que não possamos abater e ser abatido
Para que não possamos, até quem sabe ,meter as mãos em nosso próprio bolso e se furtar
Pelo prazer que o ego proporciona saciar-se mais com as coisas alheias às próprias coisas
Quando perseguimos um interesse como um cão persegue um suculento osso de pernil
Mas, assim que conquistamos o que desejamos, deixamo-os de lado e já deixa de ter valor
Pois de fato o verdadeiro interesse humano é o da conquista do que ainda não se possui
E, no instante em que se consegue, deixa de ter valor para dar lugar a outro novo desejo.
"O ego humano se serve da futilidade do que não se possui e se deseja. Quando esquece que deste ego só alimenta o corpo, mas a alma fica desnutrida e desprovida da verdadeira riqueza que é o amor e solidariedade humana, cai em desgraça"
(CACAH, Ricardo - Fevereiro/2012)
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